Velhos novos cacos
A pele denuncia a passagem do tempo
E a frescura já não demonstra tanta ternura
Sinais de tempos idos e contratempos
O enrugar e a sequidão derrete a verdura.
Velhos novos cacos que não se remendam
Na busca incessante pela fonte da juventude
Pedaços novos que em nada concertam
Apenas assombram com essa atitude.
E o que era pra ser belo de forma impar
Torna-se uma mascara que engabela
E não uma tônica para uma outra cara limpa.
É um grande pesar o tempo desta forma passar
Oxidando as células através do respirar
E com velinhas e bolo os anos comemorar.