RASANTE
RASANTE
Joyce Sameitat
Quero ser um meteoro que a todo céu risca;
Em traços incandescentes mudando de rota...
Daqueles que fogem porquê não se arrisca;
Extinguir-se... E assim sendo, a nada toca...
Ele em mim é quimera e grande fogaréu;
Que transforma a noite em dia no céu...
De quando em vez atrás da lua faz morada;
Vendo sua sombra da penumbra enamorada...
Saio veloz pelo universo em voo rasante;
Sempre a procura de novas jornadas...
Como o cosmos eu sou totalmente errante;
Meu espírito, minha vida meio entrecortada...
Que conhece pouquíssimo sua luz fascinante;
Alma criadora e ao mesmo tempo... Recém criada!
SP - 04/03/13