Louco vil
Nos sonhos de um louco vil,
Consciência à cores fortes,
Há tecidos que nunca vi,
Em pele clara feita a cortes.
Grito : deslize de ti o véu,
E descobrindo, tornarei são.
Retire o louco de seu “ao léu”,
Mostrando a mim sua confusão.
Se impossível for minhas palavras,
E quão banal meu grito ao vento,
Terei jogado ao chão o meu alento.
Mas se um dia, fiel mistério,
Ao louco vil atrever curva,
Em limpas lágrimas se verterá as turvas.