Tomás Antônio Gonzaga

1744-1810

Quando escreveu a Lira dos Amores

Para Marília bela, o “anjo humano”,

O nobre poeta português hermano

Não se furtou de lhe tecer louvores.

Amava-a tanto, que nem mesmo as flores

Formavam as cores para o rosto arcano.

Nem mesmo o tempo causador de danos

Cessou no poeta a “fonte dos valores”.

E agora mesmo em minha mão segura

Releio o livro de uma capa dura

De um verso puro que jamais se apaga.

São versos meus que expressam o meu louvor

Pois quero eternizar o meu amor

Tal qual certeiro fez Tomás Gonzaga.

SHAIANE DA SILVA BANDEIRA
Enviado por SHAIANE DA SILVA BANDEIRA em 04/03/2013
Reeditado em 04/03/2013
Código do texto: T4171267
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