A Tua Face
A tua face
No espelho da vida
Em tua cria retratada
E você entre a cruz e a espada
Na tortura da carne
O império da miséria
Eis a sangrar a alma
É falida qualquer dignidade
E só sobra o céu de esperanças,
Pois aqui embaixo todas morrem
Em promessas não cumpridas;
No mundo mais um destino
Escrito a cravos de estanho
Porque sobreviver é preciso,
(Viver não é preciso).