Soneto
reginaLU
Ao sorrir-te, criança desconhecida,
recebi de teus olhos a mensagem,
de pessoa pequena, e já sofrida,
de navio que perdeu sua paragem.
Ao procurar-te em mim, vorazmente,
encontrei-te no tempo perdida.
Entre adultos de sonhos dementes!
Eras elo, aliança partida.
Ao sair, nem pude encarar-te,
de vergonha da minha omissão,
(e a porta, teimando em fechar-se)...
Para sempre, fez-me perder-te.
Incapaz, preguiçosa, pensava,
bem quisera, poder reaver-te!
reginaLU
Ao sorrir-te, criança desconhecida,
recebi de teus olhos a mensagem,
de pessoa pequena, e já sofrida,
de navio que perdeu sua paragem.
Ao procurar-te em mim, vorazmente,
encontrei-te no tempo perdida.
Entre adultos de sonhos dementes!
Eras elo, aliança partida.
Ao sair, nem pude encarar-te,
de vergonha da minha omissão,
(e a porta, teimando em fechar-se)...
Para sempre, fez-me perder-te.
Incapaz, preguiçosa, pensava,
bem quisera, poder reaver-te!