Soneto do amor de juventude

Dedicado à Nana e Gustavo, Rogério e Mariana

Um amor assim, vestido de decência,

É manto branco forrando o pó do mundo

É a eternidade morando no segundo

É a flor do bem, o canto da inocência.

Um amor assim, ornado de virtude,

É colibri bailando sobre a rosa

É a experiência tocando, cuidadosa,

A delicada tez da juventude.

É a mulher com ares de menina

E o menino que homem já se fez

Tramando, juntos, os fios de meiga sina.

O moço, afoito, ansiando por voltar.

E ela, aflita, contando cada mês.

Vão descobrir que amar é esperar.

Orpheus
Enviado por Orpheus em 17/03/2007
Código do texto: T416561