QUANDO INOCENTE. soneto-347.

Feliz me foi à vida quando era inocente,

Na inconsciência pra entender meu destino,

Em vaga intuição alimentava-me a mente,

Assim foi-me a trajetória quando menino.

Quem imagina ser tão custoso o conhecer?

Se o que não entende vive sem se preocupar,

Quanto à vida! Transforma-se no aprender,

E o que nos era alheio vem-nos agora revelar.

Que bom seria se a vida fosse apenas flores,

E dos espinhos não conheceríamos as dores,

Assim tudo era apenas encantos e fantasias.

Sendo inocentes somos livres de ser cobrado,

Nada adianta? Vão-se livres e condenados,

Encontrar-se escape são-nos apenas utopias.

Cosme B Araujo.

28/02/2013.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 28/02/2013
Reeditado em 28/02/2013
Código do texto: T4163898
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