Porto solidão

Ser poeta é...fazer de sua dor de amor

um desamor indolor.

Soriévilo

Porto solidão

Da cela sou eterno prisioneiro

Meu grito ecoa pelas grades

Fui flor e até já fui canteiro

Aguado pelas tuas crueldades

Ajoelhado, aos céus pedi perdão

Fui fraco e forte em sentimento

Quantas tolices espalhei aos sete ventos

Sofro tanto que me falta o chão

Se da uva eu já fui parreira

E do mel já me senti abelha

O que sou hoje então?

Fui escravo dos teus beijos

Da saudade só desejos

No meu porto solidão.

Tony Bahi@

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ïnteração ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

SOLIDÃO

Onde o veleiro ancora

Ficam lágrimas de emoção

São lágrimas de quem chora

Pois só vê escuridão

E quem ama foi embora

Sumiu na imensidão

Partiu sem dizer a hora

De cantar nova canção

Mas o coração sem demora

Despediu dessa ilusão

Jogou todo pranto fora

E plantou novo botão

E o amor aflora

Novamente no coração.

Estrela Radiante.

Grato, preta, pretinha pela inspiração, carinho...tony.

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Do meu porto solidão

Vejo sombras e matizes

As ruas de outro país

Marcas do amargo quinhão.

Do meu porto solidão

Vejo as perdas que não quis

As ausências que esqueci

O silêncios do perdão.

Amores partem, se partem

E eu, partindo também,

Fico a ver nossos navios

Cada qual a um porto além.

De tudo o que fomos nós

Terra inda a viver, talvez.

Zuleika dos Reis

Grato querida Zu!, pelo carinho e inspiração, tony.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 27/02/2013
Reeditado em 02/03/2013
Código do texto: T4162866
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