SONETO

A alma pede que eu escreva e clama.

Vem socorrer-mea sensibilidade.

Doar-me ao papel acende a chama.

Derramo aí, então, toda a verdade.

A poesia me vem tão solidária!

Confeso: como posso resistir?

Com ela não me sinto como pária.

Sou feliz. Não posso dela fugir.

Os versos vão fluindo mansamente

E o coração vai se mostrando aberto

E aberta vai ficando minha vida!

Palavras escolhidas docemente

No distante que vem chegando perto

E assim minha missão fica cumprida!

NEUSA RAMOS
Enviado por NEUSA RAMOS em 27/02/2013
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