Solitude

Eu sou triste, infinitamente triste,

Retesado no meu mundo interior!

Talvez seja a solitude que persiste

Ou a obscuridade em seu furor.

Olho pras paredes... Procuro além:

Uma certeza, um porquê - talvez...

Mas não há nada... Não há ninguém...

...Somente um fado e uma insensatez!

Sei que lá fora um mundo corre,

Vai depressa e não espera por mim!

Cá dentro, uma vida estagna ou morre;

Vou ter-me com fantasmas sem rosto,

Numa profusão de vozes sem fim;

Todas elas ecoando meu desgosto!

Schaggasz Roccha Netto
Enviado por Schaggasz Roccha Netto em 27/02/2013
Código do texto: T4162534
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