Ao meu avô paterno

Ao meu avô paterno ( Agostinho José de Santiago Neto)

Num recanto do quarto a indumentária

Reminiscência fiel do meu avô

À farpela sublime que ficou

Como peça daquela vestuária

E bem no centro a velha secretária

Que o cupim famélico destroçou

Uma foto sinistra que marcou

Para sempre a figura solidária

Desse avô fantástico e tão gentil

Eu menciono o seu posto de edil

Nessa terra sagrada de Dom Lino

E como ele eu descrevo a liberdade

Desse povo que sofre a impunidade

Do regime perverso e libertino

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 26/02/2013
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