Minha Heroína
Soneto a minha Heroína
Ao cair do dia estava de pé a forma divina
Coração de guerreira de pancada certeira
Naquela estranha e rara beleza de heroína
Banho de sangue da atividade corriqueira.
Aos seus pés amontoa-se diferentes raças
Não importa onde é o campo da batalha
Pobres homens que caíram em desgraças
Em confrontar a lâmina de sua navalha.
Agora tu colhe, o doce fruto da vitória
Enquanto outro, o amargo da derrota
Mas, só assim escreves tuas histórias.
Olhando teu mapa escolhe novos alvos
Afiando a lâmina da espada em pedras
Sonhando acordada com novos escalpos.