No turbilhão de vozes e gemidos
Não vejo a máscara da tensão escura...
Somente espasmódicos estalidos
Sumarizam prenúncio da amargura.
Em gestos brandos, agora contidos,
Busco a voz, o grito de desventura
Entre amarras e passos combalidos.
...Tudo rola na dor da conjuntura!...
Porque em sangue esfumaceia-se o sonho?...
Meu caminho está farto de tormento.
...Porque mortal suspiro tão medonho?...
Queda-se sepulto meu acalento!
Resta-me o longuíssimo véu tristonho
Na gélida clausura do convento.