Nostalgias
Edir Pina de Barros
Recordo, com ternura, os tempos idos,
de pacas, capivaras, milharais,
os tempos bons, que não existem mais,
ensolarados dias, bem vividos.
Os tempos de pilões e seus ruídos,
de festas nos terreiros, nos quintais,
de gado que mugia nos currais,
e chitas bem floridas nos vestidos.
De redes nas varandas e monjolos,
os rios limpos, águas transparentes,
carreiro e boi de carro estrada afora.
De mães oferecendo os seios, colos,
de gestos solidários e decentes,
que não existem mais no mundo agora.
Poesia das Águas, pg. 91
Edir Pina de Barros
Recordo, com ternura, os tempos idos,
de pacas, capivaras, milharais,
os tempos bons, que não existem mais,
ensolarados dias, bem vividos.
Os tempos de pilões e seus ruídos,
de festas nos terreiros, nos quintais,
de gado que mugia nos currais,
e chitas bem floridas nos vestidos.
De redes nas varandas e monjolos,
os rios limpos, águas transparentes,
carreiro e boi de carro estrada afora.
De mães oferecendo os seios, colos,
de gestos solidários e decentes,
que não existem mais no mundo agora.
Poesia das Águas, pg. 91