SONHOS VÍVIDOS

SONHOS VÍVIDOS

Joyce Sameitat

Alvorada sem nexo plantada no plexo;

De luzes vítreas que a mim contornam...

Como que grandes e belos reflexos;

Ao meu ser meio dormente desarvoram...

Nos sonhos pincelados por mãos delicadas;

Separo um a um por forma e conteúdo...

E dentro de minh'alma levemente mareada;

Escolho os mais coloridos... E os saúdo...

Saio de mim sutilmente e pelo escuro flutuo;

Em torvelinhos de emoções que desconheço...

De belas luzes em feixes claros me debruo;

E é então que suavemente eu adormeço...

Pois sonho em vigília... E constantemente;

Se esquecem dos demais meu inconsciente!

SP - 24/02/13