Soneto de Tristeza
A tristeza soprou em meus ouvidos
Suas pétalas com cheiro de flor
Aspirei com todos os meus sentidos
E fiz nascer um soneto de dor.
Eu degustei seu sabor tão amargo
Eu traguei os goles de seu veneno
Mas, não me embriaguei, nem me embriago...
Diante do mar, isso é grão pequeno!
Sem pudores, o meu peito padece ...
Sem liberdade, minha alma voa ...
E eu flutuo entre longos suspiros.
Eu vagueio sem estradas à toa,
Ecoando meus sussurros e gritos,
Enquanto a alegria não refloresce.