O dia Negro

O dia surgiu pálido como a morte

O sol recusou-se de nascer

Os pássaros protestando a minha sorte

Resolveram se calar no alvorecer

Um vento radial vindo do norte

De assalto, dominou todo o meu ser

Destruiu o que tinha de mais forte

A vontade inabalável de viver

Não! Não sou eu quem eu vejo no espelho

Esse monstro com orelhas de coelho

É a sombra de um cadáver inanimado

Meu futuro ao mundo será nocivo

Meu presente é lixo radioativo

Nada eu fiz, jamais, no meu passado

Jhoracio
Enviado por Jhoracio em 24/02/2013
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