Odes à Morte

Venha em silêncio, para não me ferir o corpo

Não me deixe exposto aos nus de humanos fétidos.

Me atraia com sorriso e me leva ao Paraíso.

Te espero desde que nasci, e agora estou aqui.

Contemple em minha bagagem a mensagem de que somente

Em minha vida, soube poetizar, e espalhar nas letras a vida.

Não sei nada da Química que me impus a ensinar.

Sou a bela dormecida, a esperar-te, tanto.

Venha numa manhã fria de sol,

Ou numa tarde, envolvente,

Venha num repente.

Venha como quiser, mas não me deixa a sofrer.

Me leve com carinho, para outros destinos.

Venha agora, que te vou ainda homenagear, sinto passos a chegar!!!

Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 23/02/2013
Código do texto: T4155847
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