Odes à Morte
Venha em silêncio, para não me ferir o corpo
Não me deixe exposto aos nus de humanos fétidos.
Me atraia com sorriso e me leva ao Paraíso.
Te espero desde que nasci, e agora estou aqui.
Contemple em minha bagagem a mensagem de que somente
Em minha vida, soube poetizar, e espalhar nas letras a vida.
Não sei nada da Química que me impus a ensinar.
Sou a bela dormecida, a esperar-te, tanto.
Venha numa manhã fria de sol,
Ou numa tarde, envolvente,
Venha num repente.
Venha como quiser, mas não me deixa a sofrer.
Me leve com carinho, para outros destinos.
Venha agora, que te vou ainda homenagear, sinto passos a chegar!!!