PARALELO

Uma aberração aquele ser disforme,

horripilante e coxo! Desse modo,

o Corcunda de Notre Dame, Quasímodo,

disfarçava a feiura com a enorme

bondade do seu íntimo, conforme

demonstrava... e do limo ao cimo, toldo!

Fora recompensado com o soldo

da justiça real! E que não dorme!

Da mesma forma o jardineiro Melchior,

também horripilante, feio e coxo,

personagem do livro A ESCRAVA ISAURA!

Em se tratando de feiura, o pior?! E

como trilha sonora um velho mocho,

anuncia a beleza em ambas auras!

"Soneto composto a partir de um seminário da faculdade de letras sobre o romance A Escrava Isaura de Benardo Guimarães"

Miguel de Souza
Enviado por Miguel de Souza em 21/02/2013
Reeditado em 22/03/2013
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