SONETO DEITADO NO CHÃO FRIO
O frio que vem do chão
Queima em minha alma
Chega e toca meu coração
Fico totalmente sem calma
Ao ver-me com a emoção
Contida dentro de meu peito
Calado, quieto e sem ação
Como um doente em seu leito
Quase que morto, sem jeito
Sem qualquer animação
Num sentimento bem eleito
Na cabeça uma doce canção
Levanto-me e logo me ajeito
Para essa platônica paixão