Juro!
Lutando pelo amor que agora negas
Ainda vendo sangrar o velho corte
Insisto a procurar pelo teu norte
Seguindo a caminhar assim às cegas.
As noite se tornando assim tão bregas
O azar a atazanar a minha sorte;
Não havendo nada mais com que eu me importe;
Só a vontade de rever o amor que negas.
Não escuto uma palavra que conforte,
Já não sara a cicatriz do velho corte
Mas, perdido no caminho, inda procuro,
Quem sabe, encontrar-te num agosto,
Ou que me reste então só o desgosto;
Aí, eu rasgarei tua foto: Juro!
JRPalacio