NAS MÃOS DO CORAÇÃO...
Meus versos são deslizes,
Espasmos, desmedidos,
Sem vão e ou diretrizes,
São assim, cometidos.
Detenho-os às vezes,
Noutras são arredios,
Calam-se por meses,
Ou são meus arrepios.
Desvendam meus ciúmes,
Por ti ver assim cortejada,
Meu pulsar em cumes.
Mãos em papel calejadas,
Coração então me assume,
Em versos, tu és desejada.