Adentro delírios!
No embate da liga, dos lábios belos
e cingindo a aurora da pele nua...
O delírio ofega, hora sempre tua...
No laço desta figa, em sábio anelo!
No embate do lume rosa com gracejo
na tardança que finda essa nuança.
São fartos perfumes da prosa em zelo
São nítidas e infindas nossas andanças!
Avante o monte e adentro os riachos.
com soma giga da fenda nos fachos;
É gigante o horizonte neste ensejo!
No bafejo da lira que paira o manto.
E na graça que mira a face em canto;
Os apelos são súditos em prol do beijo!
(Airton Ventania)