Para Gregório de Matos
Por entre a procela em torpe oceano
Jaz a areia sáfia do engodo e preguiça
Jaz o moribundo em uma cova alagadiça,
Que o senhor edificou para herege profano.
A carne é pouco, sedento, louco e urbano,
E morre à mercê dos chacais feito carniça,
De uma velha insípida em igreja mestiça,
Em seus rituais lúgubres durante o ano.
As mulheres áulicas com barrigas rasgadas
Olhar absorto insano e sem prudência
Com seus pecados numa vil demência.
Mas a culpa em sua torpe reverência
Nos andrajos que cobrem estas safadas
Nas rodas da vida em sua má experiência.
Herr Doktor