Teu amor

Pela janela dos teus olhos eu pude ver

O que ali foi exposto não era verdade

O sentimento fosco difícil de entender

Lustre que não revela a real claridade.

E na tua boca o verbo só a perambular

Viajando a esmo sem nenhum sentido

Expressão sem nexo só a me perturbar

Um embuste no que me era oferecido.

Por vezes me perdi em meio à balela

Sei que não é o certo, porém fraquejei.

Eu assumo que caí, mas já me apanhei.

E apenas uma coisa eu tenho a te dizer

Se não há intento de amar, não atente.

Jamais diga a alguém o que não sente.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 19/02/2013
Código do texto: T4149348
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