Como um Policarpo...

Ele foi assim um Policarpo que vivia á labutar.
Que sentia a labareda do invulgar.
Que dominava o autodidatismo.
Que sabia onde nascera: PÁTRIA BRASILEIRA.

PÁTRIA BRASILEIRA: Cheia de percalços.
Cheia de matreiras e de grandes fofoqueiras...
Que circulam em trincheiras...Guerreantes e vadias.


Elas cismam à meia-noite, ou ao meio-dia.
E o nosso funcionário mais que público: sabia.
Ele sabia que vivia cercado de faroleiros...
Que desejavam ver seu enterro com maestria.

E ele sobrevivia do sonho nacionalista...
De ver sua língua mãe verdadeira...ser proferida...
E sem utopia.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 19/02/2013
Reeditado em 19/02/2013
Código do texto: T4148567
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