FIM DE PAPO
Se imploro o seu amor ele nem liga...
Se fico assim na minha ele se exalta...
Tão grande o sobe e desce da ribalta
Tão frágil, sendo o amor, morrer, periga.
Cansada já, da coisa tão ambígua,
E da tristeza imensa que me assalta.
Mas que fazer se ao olhar já salta
Verdade que não quero e que fustiga?
Não é amor, não foi, nem há de ser
Prossigo meu caminho sem sofrer...
Teu jogo acaba agora, enfim decido...
Se continuo, aos poucos, suicido
O pouco de respeito que me resta...
Voltar atrás, não dá... Farás a festa!