A MALDADE DO SER. soneto-338.
Hoje entendi o quanto é mal o ser humano,
Astuto se achega e convence-nos acreditar,
Quando acólito bajula-nos com seus enganos,
E após os benefícios tende a nos abandonar.
Enche-se de orgulho ao se apossar do poder,
Cego pela ganância abate a quem lhe opuser,
Não mede conseqüência no que cogitar fazer,
Comprime e massacra a tantos quanto puder.
Audacioso sem consideração cresce o homem,
A sede por poder lhe é um fogo que o consome,
Criado para amar peverte-se por sua ambição.
De alguns comenta-se que não possuem alma,
Para tais muito falados o mal lhe bate palmas,
Que dizer então! Dos ditos seres sem coração.
Cosme B Araujo.
18/02/2013.