Sempre Degredados
Vim de longe para pratear os pretos cabelos duros
A estudar com brancos que me fizeram escravos
Ainda me sinto escravo que chora atrás dos muros
Quando enfrento a arrogância dos docentes alvos
Brancos que discriminam pardos e negros degredados;
Que se sentem, mesmo mendigos, donos do Atlas...
Não quero julgar a todos, pois são meros bocados...
Mas me sinto lisonjeado, por não sermos lesas-pátrias!
Estudos que me faltam lá, por pretensão política,
Venho cá buscar, a fim de não morrer vatídico
Na ignorância que teimam impor-me como mítica
Mas cá, como lá, se dão opiniões racistas, o inverídico,
Mostram os dentes, plantam a semente e a intriga...
Negros e mulatos, com dinheiro, é assunto fatídico!
Vim de longe para pratear os pretos cabelos duros
A estudar com brancos que me fizeram escravos
Ainda me sinto escravo que chora atrás dos muros
Quando enfrento a arrogância dos docentes alvos
Brancos que discriminam pardos e negros degredados;
Que se sentem, mesmo mendigos, donos do Atlas...
Não quero julgar a todos, pois são meros bocados...
Mas me sinto lisonjeado, por não sermos lesas-pátrias!
Estudos que me faltam lá, por pretensão política,
Venho cá buscar, a fim de não morrer vatídico
Na ignorância que teimam impor-me como mítica
Mas cá, como lá, se dão opiniões racistas, o inverídico,
Mostram os dentes, plantam a semente e a intriga...
Negros e mulatos, com dinheiro, é assunto fatídico!