MUNDO MEDONHO
A pequena menina cresceu
A boneca doce abandonou
Do sonho cor de rosa esqueceu
E num mundo medonho ela entrou.
Na parede o quadro pereceu
A pintura que o pejo pintou
Triste agrura em seu peito nasceu
Triste a alma que a candura findou.
Chora! Pois a sua saudade é agora
Essa amarga lembrança qu’implora
Para o tempo a sua infância voltar.
Grita! E o medo é a sua companhia
E a aflição que o tempo lhe infringia
Nunca pensou que tanto ia gostar...
Era só ela... E a sua solidão...