Morte Repentina

Como sois apressada, ó deusa cruel

Soturna que age discreta na matutina

Exalando cheiro de enxofre nas narinas

Espreitando a próxima vítima do céu

Espalhando o medo do desconhecido que espera

O destino comum a que todos reserva

Aqueles que viveram nas flores ou na relva

Experimentará a dor da fibra do peito que se quebra

Como tu és desalmada, nunca chega tarde demais

Levando a esperança atroz do moribundo

Tratando ricos, pobres, brancos e negros como iguais

Por onde passa leva o mal e a tristeza como consorte

Tu és o catalisador de sujeira desse mundo

Tu és cruel, és repentina, ó morte

Kaynne
Enviado por Kaynne em 16/02/2013
Reeditado em 24/02/2017
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