MORTE DA POESIA

Demente pensei na morte.
No extermínio da minha poesia.
Sabendo que ela a tudo resistiria.
Apostei uma vez na sorte

sobreveio um dia cruel
A tristeza me abateu.
Minha alma muito sofreu
Deitei-me ao léu

Meu corpo quis fraquejar
Neste lúgubre abandono.
Vi que pensei foi engano.
Parei pra melhor pensar

Viver sem a poesia já não penso
Sem ela morro a cada momento
Jorgely Alves Feitosa
Enviado por Jorgely Alves Feitosa em 15/02/2013
Reeditado em 13/10/2018
Código do texto: T4141470
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