NUNCA MAIS!...
Adeus minha amada donzela!
À campa tu vais, falecida,
deixando na aurora mais bela,
as flores e as cores da vida...
Teus lábios tão lúridos, finos,
tão frios e mortos, silentes!...
Tua boca são quais mudos sinos;
Não cantam jamais!... Tão ausentes!...
Nunca mais eu hei de sorrir!
Nunca mais eu hei de cantar,
Senão praguejar minha sorte!...
Agora te vendo partir
Eu sinto um profundo pesar:
Ó quando virás, minha morte?
Arão Filho
São Luís-Ma, 14 de Fevereiro de 2013.