VAIDADE DE SER HOMEM
A fragilidade de um homem fútil
é dar à sua obra continuidade,
sabendo que na mais pura verdade
tudo não passa de um amor inútil.
O homem em sua existência subtil,
perecendo na velhice ou mocidade,
vivendo em arrogância ou humildade,
voltando ao pó, para mais nada é útil.
Pois um dia virá o esquecimento
duma vida cujo legado é momento
que pelo tempo será desvanecido.
Se seu nome não se registrar na história,
sua obra se apagará da memória
como se jamais houvesse existido.