Ausencia

Quisera não sangrasse esta ferida,

Silencio martírio em minh’alma.

Nada na noite vazia que acalma,

O coração que se vê sem guarida.

A esperança cobre-se de fantasia

Viaja no céu as estrelas brilhantes,

Testemunhas dos olhos suplicantes,

Pelo aconchego de sua companhia.

A tua ausência é uma armadilha,

Prisão dos desejos que me isolam,

Como solidão do naufrago na ilha.

Cantarolo tua ausência na sangria,

Lagrimas que nas noites inundam

O meu peito regente nesta eufonia.

Toninho.

06/02/2013.

O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos;

e cada pequena ausência é uma eternidade. (John Dryden)

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 14/02/2013
Código do texto: T4140109
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