Valsa da Solidão.

Valsa Da Solidão.

Nos quartetos rotos desses versos brancos

Desfiando sonhos entremeados prantos

Vejo uma lua escura esquecida que a rua

Ficando sem graça diante d’uma noite nua

Dança embalada aos ventos pela alameda

Sendo que as sombras um tanto bêbadas

De valsa em valsa sem par nas madrugadas

Torna a noite uma eterna embriagada

Fim de festa. Ao longe pessoas, um vozerio

Estrídulas, borbulhantes, gritantes, um rio.

De gente solitária, desalmadas e vazias...

Em mais uma noite nas ruas sem lua

Trôpegas, senis, maestros sem sinfonia,

Regem sonolento o nascer de novo dia.

Adonis Yehrow
Enviado por Adonis Yehrow em 13/02/2013
Código do texto: T4138869
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