Relicário

Ó, imortal elo da antiguidade,

És tão viva, e idealizada, tão

Simétrica é a tua venustidade:

A tua veste sapiente de Platão,

A tua estética ideal de divindade,

A tua harmonia; tão sedutora quão

Foi outrora Afrodite em sua beldade,

Que também te serviu de inspiração!

Não sou eu, como alguns da era moderna,

Esguio às artes clássicas, já eterna

Só por ser tão regular já sabê-las.

Sei que sou filho de eras marginais,

Mas os clássicos também são meus pais,

Não só brilhos, só relíquias e estrelas…

Vitor Costa
Enviado por Vitor Costa em 13/02/2013
Reeditado em 16/02/2013
Código do texto: T4137221
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