LIBERTINAGEM

Ingênuo libertino em busca de calor

Tatuei minhas dores em um coração

Não menti, não chorei... Mas causei nela dor

Lacrimosa a deixei em seu leito e paixão.

Fiz do dia mia noite nos beijos d’ardor

Fiz da noite um inferno no peito dela

Não menti... Eu amei, mas não vi mas ela

No meu peito somente a noite é eterno amor.

Um vadio de paixões, um bardo pobre sou

Concubino e assassino da inocência

Mui prazer! Sou teu devasso e sem decência...

E sou assim, gosto do gosto da liberdade

Nos lençóis alheios eu...Ah! deixo saudade...

Quando na cama co’elas eu não ‘stou.

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 12/02/2013
Reeditado em 12/02/2013
Código do texto: T4136296
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