LIBERTINAGEM
Ingênuo libertino em busca de calor
Tatuei minhas dores em um coração
Não menti, não chorei... Mas causei nela dor
Lacrimosa a deixei em seu leito e paixão.
Fiz do dia mia noite nos beijos d’ardor
Fiz da noite um inferno no peito dela
Não menti... Eu amei, mas não vi mas ela
No meu peito somente a noite é eterno amor.
Um vadio de paixões, um bardo pobre sou
Concubino e assassino da inocência
Mui prazer! Sou teu devasso e sem decência...
E sou assim, gosto do gosto da liberdade
Nos lençóis alheios eu...Ah! deixo saudade...
Quando na cama co’elas eu não ‘stou.