UM CONCEITO DE INFELICIDADE...
Esse verme que invade meu leve centeio,
Do amor em corroer de forma impávida,
Deixando-me em alma dolorosa e ávida,
No esconder vis murmúrios por esteio.
Num rastejar de mínima e mísera cor,
Do alternar apenas de cinza em cinzas,
Tornando-me frio, o mesmo, ranzinza,
Num consentir e relutar, em mais dor.
A forma de amor sonhado desbota,
Do que alvejava meu tolo coração,
Em ácida solidão, vermelho, nódoa.
Que antes definia busca da emoção,
Medrosa condição hoje ele adota,
Conceituar felicidade por escuridão.