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NOVELA DA VIDA
Odir Milanez
 
 
Eu amo sem poder dizer a quem,
dês que sou, dentro dela, um desatino.
Mas amar esse amor é meu destino,
que mudar não consigo, nem ninguém...
 
Basta ouvir um sorriso e ele me vem
no inviso da imagem que imagino.
Componho para ela um novo hino,
que o vento, a viva voz, canta também.
 
E leva longe o vento essa labuta.
Entre os quedos quadrantes da janela,
o amor e a razão dão-se à disputa!
 
Como fosse da vida uma novela,
ela aventa que ao vento nada escuta
ou, se o assiste, insiste em não ser dela...
 
 
JPessoa/PB
12.02.2013

oklima

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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...

 
oklima
Enviado por oklima em 12/02/2013
Código do texto: T4136182
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