O PREDICADO

Dorme...Ó pulcra amada

Que esta mia choradeira

Há de regar a leira

Que da tua loisa é a entrada.

Dorme...Ó mia carcereira

Que me cativou, ó adorada,

E agora eu miro ornada

Tão fria e bela em mia beira...

Morre, pois, o meu peito

Que já não é o sujeito

Do predicado do amor

Teu... Só não morre a dor

Que ao ver o teu palor

Instalou-se em meu peito

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 11/02/2013
Código do texto: T4134865
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