FILOSOFIA DE UM LUNÁTICO. soneto-333.
Observo esse mundo por uma óptica diferente,
Onde não se conhece o que há no ser humano,
Aqui combatemos com gente que não é gente,
Metidos em atos absolutamente desumanos.
Não existe axioma que aperfeiçoe a bondade,
Já no íntimo de humanos residem animais,
Conflagrados pelo mau cometem crueldades,
Em maníacos anseios apropriados canibais.
Desterra-se ó prudência pra longe de mim,
Imperes no intimo de indignado ser enfim,
Imponderado em um impulso intempestivo.
O ser alienado de um mundo em si infame,
Como se não se encontrasse nele tais ditames,
Que o convertesse a ter um coração sensível.
Cosme B Araujo.
11/02/2013.