INFAUSTO
Cai tão murcha a flor que me emolda
Nas pétalas dos lábios teus
Cai o pólen que já não é meu
Morre a lembrança que me assola...
Cai a lua que na noite engloba
Os teus beijos que prometeu
A mim... Mas que jamais me deu...
Cai o banco... Estirando a corda...
Ai que fado! O meu nó cedeu!
Infausto que nem mesmo o céu
Quis abrir suas celestes portas...
Ai! Mas eu possuo u’a alma torta!
Nem Ele,do inferno, se importa
Em fechar o féretro meu!
...Sem ela o báratro sou eu!