INFAUSTO

Cai tão murcha a flor que me emolda

Nas pétalas dos lábios teus

Cai o pólen que já não é meu

Morre a lembrança que me assola...

Cai a lua que na noite engloba

Os teus beijos que prometeu

A mim... Mas que jamais me deu...

Cai o banco... Estirando a corda...

Ai que fado! O meu nó cedeu!

Infausto que nem mesmo o céu

Quis abrir suas celestes portas...

Ai! Mas eu possuo u’a alma torta!

Nem Ele,do inferno, se importa

Em fechar o féretro meu!

...Sem ela o báratro sou eu!

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 11/02/2013
Código do texto: T4134099
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