A praça e a flor
Um dia, na noite, sombrio, caminhava
Lutava com a vida, correndo sem fim...
Sem corpo, cheguei numa praça amarga.
Encontrou-me uma flor, sorrindo para mim.
Flor de luz resplandeceu em amistosa beleza
Na fétida praça que em larvas ardia.
Encontrei novo horizonte e firme certeza.
Nas projeções de praça-treva, anjo-flor, luzia!
(...) E sempre quando em abrolhos e espinhos estava,
Transbordando em lágrimas de silêncio uma taça,
Sem rumo, perdido, mergulhado em dor,
Lembrava que entre as sombras, a irmã luz passeava.
E sendo a vida pervertida, bandida... Como uma praça,
Nela há de ser plantada doce flor de luz e amor.
(17/10/1996)
Um dia, na noite, sombrio, caminhava
Lutava com a vida, correndo sem fim...
Sem corpo, cheguei numa praça amarga.
Encontrou-me uma flor, sorrindo para mim.
Flor de luz resplandeceu em amistosa beleza
Na fétida praça que em larvas ardia.
Encontrei novo horizonte e firme certeza.
Nas projeções de praça-treva, anjo-flor, luzia!
(...) E sempre quando em abrolhos e espinhos estava,
Transbordando em lágrimas de silêncio uma taça,
Sem rumo, perdido, mergulhado em dor,
Lembrava que entre as sombras, a irmã luz passeava.
E sendo a vida pervertida, bandida... Como uma praça,
Nela há de ser plantada doce flor de luz e amor.
(17/10/1996)