Soneto - Ipê Amarelo

[I]

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Longe se destaca na seca e branca mata

Da natureza, sinônimo do que é belo

No seu esplendor a aridez não ataca

A sombra e linda cor do ipê amarelo.

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[II]

Numa pintura cinza, ouro se revela

Colidindo, fundindo-se as cores das rochas

Completa obra, molda-se como foste tela

Com tons mandacarus de flores que desabrocham.

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[III]

Aos olhos do vaqueiro a passar, salta

Causando fim da fadiga na sua visão

Esteja ele em terras baixas e altas.

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[IV]

Paisagem que credita criador... artista

A verdadeira miragem do grande sertão

Só acredita mesmo, quem este avista.

Bezerra Neto
Enviado por Bezerra Neto em 10/02/2013
Código do texto: T4132896
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