Minha princesa
Bebi o licor na alcova alcantilada,
Nos lábios da formosa — Nua ali;
Ao ver o corpo nu da musa amada,
Resvalo nessa flor — qual colibri.
Nas noites, nesta alfombra — na cascata,
Vagueio como um leve bem-te-vi...
Nas pétalas das flores de minh’amada,
Com o canto da mais bela juriti!...
Beijei teus lábios doces, na floresta —,
Na alcova deslumbrante em azul turquesa,
Co’os olhos a brilhar em tom de festa.
Gozamos no esplendor desta represa...
Ao som da cavatina, qu’é tua orquestra —,
Teus seios mais formosos — minha princesa!
Pacco