NOCTÍVAGO
NOCTÍVAGO
Joyce Sameitat
Pingam e respingam, não param nunca!
De inspirar aos meus vãos sentimentos...
Chegam a causar-me até certa tontura;
Por trazerem à tona alegrias e tormentos...
Via de regra recobrem-se de brumas;
Procurando de mim própria se esconder...
Criando mistérios quais poderosas bruxas;
Que não me deixam nenhum canto entrever...
Da madrugada que ora impera se aproveitam;
E sempre tentam sutilmente se esconder...
Quando durmo simplesmente se deleitam;
Deixando então em nesgas eu me entreter...
E fogem quando a aurora os clareiam;
Para na noite seguinte... De novo volver...
SP - 09/02/13