Almas iludidas

Elas, frágeis e indecisas na inquietação,

Partem, mesmo, em delicadas asas perdidas,

Por acreditar cegamente em oração

Às desconsoladas almas absolvidas.

Mas como que essas vis almas de abstenção

- Falo dos espíritos, das almas feridas -,

Mortas e moribundas, sem qualquer ação,

Como elas podem voltar e ser acolhidas?

Essas almas iludidas por fé tingida

De ilusões, morrem desacordadas na vida,

Vivem trêmulas, frágeis por crenças como essas.

Afinal, a verdadeira alma é a de conquista,

Não essa jazida duma ação imprevista

Confiada em qualquer tola afeição de promessas!

Vitor Costa
Enviado por Vitor Costa em 07/02/2013
Reeditado em 26/02/2013
Código do texto: T4128599
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