Almas iludidas
Elas, frágeis e indecisas na inquietação,
Partem, mesmo, em delicadas asas perdidas,
Por acreditar cegamente em oração
Às desconsoladas almas absolvidas.
Mas como que essas vis almas de abstenção
- Falo dos espíritos, das almas feridas -,
Mortas e moribundas, sem qualquer ação,
Como elas podem voltar e ser acolhidas?
Essas almas iludidas por fé tingida
De ilusões, morrem desacordadas na vida,
Vivem trêmulas, frágeis por crenças como essas.
Afinal, a verdadeira alma é a de conquista,
Não essa jazida duma ação imprevista
Confiada em qualquer tola afeição de promessas!