Gotas de dor
Muda a expressão e o faz inibida,
sangra o coração, no paraíso,
no breu da noite entristecida,
triste olhar tirando o seu sorriso.
Das luzes do vento do infinito,
bate no meu peito que palpita,
a voz balbucia em som contrito,
nas gotas de dor dessa escrita.
Nas pautas desse triste rabisco,
a angústia sitiada por maldade,
onde a alma reclama murmurando.
Andando em falso, cambaleando,
tragando a luz da felicidade...
Meu Deus! Ate quando esse suplicio?
Fátima Galdino
07/02/2013
Fortaleza-Ceará